O papa Leão XIV expressou sua profunda preocupação com a crise de fome na Faixa de Gaza, classificando-a como “grave”. Em um apelo por cessar-fogo, o pontífice destacou que a escassez de alimentos tem levado à morte de crianças inocentes e pediu respeito à lei humanitária internacional. Durante sua oração de Angelus, ele clama: “Todo ser humano tem dignidade intrínseca, concedida por Deus”.
Ao abordar este tema, o Vaticano informou que as entregas de alimentos a Gaza permanecem “muito abaixo” do necessário, potencializando a crise. A imagem de crianças esqueléticas, incapazes de receber atendimento adequado, marca a urgência da situação. O papa reiterou sua mensagem de esperança: “Renovo meu apelo de coração por um cessar-fogo e pela liberação de reféns”.
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Palestinos se aglomeram em um ponto de distribuição de alimentos em Gaza. O Programa Mundial de Alimentos indica que quase um em cada três habitantes enfrenta extrema insegurança alimentar. (Foto: Majdi Fathi/NurPhoto)
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KHAN YUNIS, GAZA – A multidão se aglomera em busca de alimentos durante a distribuição em meio a restrições reais. (Foto: Hani Alshaer/Anadolu)
O papa também fez referência a outros conflitos, como as tensões entre Tailândia e Camboja e a violência no sul da Síria. “Meu coração está próximo daqueles que sofrem”, disse ele, pedindo que o “Príncipe da Paz” inspire o diálogo em busca de soluções.
Fome em Gaza: uma realidade alarmante
Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA, revelou que 20% das crianças em Gaza passam fome vergonhosa. “As pessoas não estão nem mortas nem vivas, são cadáveres ambulantes”, disse ele, enfatizando a gravidade da situação. Em poste recente, Lazzarini alertou sobre o aumento da desnutrição infantil e a consequente lamentável perda de vidas, com mais de 100 mortes, a maioria delas de crianças.
Diante desse quadro devastador, é essencial que todos nós nos unamos para estimular o diálogo e a busca por paz. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas reflexões nos comentários!
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