O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um alerta crucial nesta terça-feira (1): a aprovação do aumento do IOF e a redução de R$ 15 bilhões em benefícios tributários são essenciais para garantir o cumprimento da meta fiscal de superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026. Mesmo diante da incerteza sobre a aprovação das medidas, Haddad reafirmou seu compromisso em buscar o “melhor resultado possível” para o Brasil.

Durante a entrevista, o ministro evitou discutir mudanças na meta fiscal e, em vez disso, destacou seu empenho em ações anteriores, enfatizando que, independentemente das dificuldades, o foco sempre será alcançar resultados positivos. “As nossas medidas não foram aprovadas e, mesmo assim, buscamos o melhor para o País”, declarou.

Haddad repudiou a comparação com a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro, defendendo uma gestão pautada pela responsabilidade fiscal. Ele ressaltou que o governo atual não adotará métodos permissivos para ganhar eleições, destacando o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a saúde financeira do país.

Sobre o corte de benefícios tributários, o ministro reconheceu a necessidade de uma abordagem gradual, tendo em vista que a renúncia fiscal atinge mais de 6% do PIB. Ele lembrou que uma emenda constitucional estipula a redução deste volume para 2%. “Isso foi o próprio Congresso que decidiu, não foi este governo”, afirmou, elogiando, ainda, a colaboração entre o Executivo e o Legislativo, refletida nas perspectivas de crescimento e queda do desemprego.

O panorama econômico otimista apresentado por Haddad indica um caminho a seguir, mas agora, é fundamental a mobilização de todos para que as medidas necessárias para alcançar tais resultados sejam efetivamente implementadas. Como você vê a situação atual da economia brasileira? Compartilhe sua opinião nos comentários!