A 29ª Delegacia de Polícia, localizada em Riacho Fundo, fez uma descoberta perturbadora em 30 de maio: restos mortais que pertenciam a André Luiz Dias Maia, um homem foragido sob suspeita de ter estuprado uma adolescente de 13 anos. O caso se intensificou com denúncias feitas pela própria filha de André, Andressa Maia, que, em um desespero por justiça, usou suas redes sociais para a alertar sobre a situação.
Andressa se viu obrigada a expor as atrocidades que sofreu. Desde os 9 anos, ela enfrentou abusos do pai, culminando em um caso violento em 2014, quando tinha apenas 15 anos. Após sua prisão, André foi liberado em janeiro de 2023, e logo foi acusado de um novo estupro. Andressa clama por justiça não somente para si, mas para todas as vítimas que sofrerão em silêncio.
Os restos de André foram encontrados por um trabalhador durante a limpeza de um bambuzal, já em decomposição avançada. A PCDF foi acionada, isolaram a área e realizaram a perícia. Objetos próximos à ossada geraram suspeitas sobre a identidade, que foi confirmada posteriormente.
“Na ocasião, após cometer o crime, ele afirmou à vítima que tiraria a própria vida e fugiu para uma área de mata fechada. Populares relataram ter ouvido dois disparos de arma de fogo logo após a fuga, mas as buscas na época não o localizaram”, afirmou a PCDF.
Para comprovar a identidade de André, a amostra de DNA coletada em 2019, em cumprimento à Lei de Execução Penal, foi utilizada para o exame de confronto genético. O exame confirmou que os restos mortais pertencem ao suspeito de estupro. No local, roupas de André e uma peça da vítima foram encontradas, porém nenhuma arma foi localizada. O caso agora está sob investigação da 29ª DP.
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