A Polícia Federal (PF) deu início a uma nova fase da Operação Overclean nesta quinta-feira, 17, com foco em um escritório de engenharia localizado no Edifício Holding Empresarial, na Avenida Tancredo Neves, no bairro elegante do Caminho das Árvores, em Salvador. Essa operação surge como resposta a indícios de desvio de recursos públicos originários de emendas parlamentares, especificamente relacionados a contratos na cidade de Campo Formoso, envolvendo tanto gestores quanto empresários.
Além do Edifício Holding, outras ações estão sendo realizadas no Edifício Movet, situado no Horto Florestal da capital baiana. Este movimento reflete a continuidade de investigações já em andamento. Em junho, a quarta fase da Overclean resultou em 16 mandados de busca e apreensão, além de três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos em várias cidades, incluindo Salvador e Camaçari. Todas as requisições foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal.
As investigações anteriores levantaram graves acusações, como a formação de organizações criminosas, corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro. Durante essas ações, foram cumpridos mandados em locais como a Alameda do Bosque e o condomínio Reserva das Árvores, no Horto Bela Vista.
Entre os afastados estão os prefeitos Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira, de Ibipitanga, e Alan França, de Boquira, ambos alvos das operações. Outros indivíduos, como o assessor do deputado federal Félix Mendonça, também figuraram nas ordens de busca. O ministro Kassio Nunes Marques, do STF, foi o responsável por autorizar as medidas, reforçando a seriedade das investigações que começaram em 10 de dezembro de 2024.
Essa sequência de ações revela a firme determinação da PF em combater a corrupção e a má gestão de recursos públicos. O que você pensa sobre as consequências dessas operações para a política local? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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