A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou, nesta terça-feira (29/7), a favor da manutenção da prisão preventiva do general Walter Souza Braga Netto. Essa decisão agora aguarda a análise do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro é réu em um processo que investiga crimes associados a um plano golpista.
A defesa do general alega que, em uma decisão anterior, Moraes havia aplicado medidas cautelares a Jair Bolsonaro. No entanto, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, discorda, afirmando que os contextos são distintos. “Não se nota ofensa ao princípio da isonomia, dada a inexistência de desfavorecimento específico do requerente, cuja prisão preventiva se baseou em fundamentação própria”, explicou.
Esta não é a primeira vez que os advogados tentam reverter a prisão de Braga Netto. Já em maio, um pedido similar foi rejeitado pelo STF. O general, preso desde dezembro, é acusado de interferir na delação do tenente-coronel Mauro Cid e de atuar como um dos principais articuladores de uma estratégia para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em março, o STF acatou a denúncia da PGR, tornando Braga Netto réu por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Se condenado, ele pode enfrentar penas que somam mais de 40 anos de prisão.
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