Na última terça-feira (15), o governo Lula (PT) se mobilizou para abordar a investigação comercial iniciada pelo governo Trump, que inclui o Pix entre suas diretrizes. Uma matéria da Folha de S. Paulo, divulgada na quarta-feira (16), revelou que uma resposta contundente está sendo elaborada em defesa das operações via Pix, um dos alvos das críticas norte-americanas.
Os Estados Unidos consideram o Pix uma prática potencialmente desleal em comparação aos serviços de pagamentos eletrônicos disponíveis. Em um comunicado pelo Planalto, a posição do governo foi clara: “O PIX é do Brasil e dos brasileiros! Parece que nosso PIX vem causando um ciúme danado lá fora, viu? Tem até carta reclamando da existência do nosso sistema Seguro, Sigiloso e Sem taxas. Só que o Brasil é o quê? Soberano.” O governo expressou sua satisfação com os mais de 175 milhões de usuários que adotaram essa forma de pagamento.
A intenção da gestão é deixar claro que o sistema Pix, consolidado e eficaz, não sofrerá alterações por pressão externa. Apesar de ainda não ter sido designado um porta-voz oficial para comentar sobre a investigação, fontes internas indicam que as equipes do governo estão revisando os documentos da apuração e contestando os fundamentos técnicos que justificam a reclamação.
Um ministro do governo chegou a classificar como “falsa” a justificativa econômica para a abertura da investigação, reforçando a posição de que essas ações não têm sustentação real. Com base em dados, desde 1974, foram iniciadas cerca de 130 investigações sob a Seção 301, mas apenas algumas resultaram em tarifas ou outras medidas restritivas.
O USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA), responsável pela apuração, está avaliando práticas relacionadas ao comércio eletrônico, taxas de importação, tecnologia, desmatamento e mais, conforme anunciado em comunicado divulgado na mesma terça-feira. A postura do Brasil continua firme, defendendo sua soberania e a importância do Pix na vida dos cidadãos.
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