Na última terça-feira, 22 de julho de 2025, um caso alarmante de brutalidade policial emergiu em São Paulo, levando à prisão de dois policiais militares do 7º Batalhão. Eles são acusados de executar Jeferson de Souza, um morador de rua de 23 anos, em plena noite, no Viaduto 25 de Março. O relato é marcado por uma série de eventos que revelam um extremo desvio de conduta dos agentes.
O crime aconteceu em 13 de junho, quando os PMs, Alan Wallace dos Santos Moreira e Danilo Gehrinh, alegaram que abordaram Jeferson enquanto verificavam seus documentos. A abordagem se intensificou ao eles descobrirem um mandado de prisão em aberto contra ele, relacionado a acusações graves de estupro e lesão corporal.
Segundo o que foi registrado no boletim de ocorrência, Jeferson, ao saber que seria levado à delegacia, teria tentado desarmar um dos policiais. Esta ação, segundo a versão apresentada, resultou em três disparos de fuzil. No entanto, a perícia contradiz essa narrativa, revelando que na verdade, Jeferson foi atingido por oito disparos, com pelo menos duas balas na cabeça.
Testemunhas e evidências indicam que um dos policiais tentou esconder a câmera corporal durante a abordagem, eliminando qualquer registro do que realmente ocorreu. Além disso, a investigação enfrentou obstáculos ao tentar analisar imagens de segurança na área, uma vez que o incidente se deu em uma localização que dificultava a visão total da ação.
Infelizmente, Jeferson não sobreviveu aos ferimentos e foi declarado morto ao chegar ao Pronto-Socorro da Santa Casa. Até o momento, seus familiares não foram encontrados, aumentando a tragédia dessa história. A 4ª Vara do Tribunal do Júri já determinou a prisão preventiva dos dois policiais, que agora estão custodiados no Presídio Militar Romão Gomes, enquanto o processo segue em segredo de Justiça. Um terceiro policial que estava na cena do crime não foi incluído na investigação, pois permaneceu dentro da viatura.
Esse caso levanta questões urgentes sobre a responsabilidade e os procedimentos nas ações policiais. A sociedade deve refletir sobre o que está em jogo e o que pode ser feito para prevenir que tragedias como essa se repitam. Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo e participe desse importante diálogo.
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