Os preços do petróleo experimentaram um aumento significativo, refletindo as inquietações do mercado em relação à segurança no Mar Vermelho. Recentemente, os ataques do grupo houthis ao transporte marítimo elevaram novamente as tensões geopolíticas, fazendo com que analistas revivessem o conceito de “prêmio de guerra”. De acordo com a JP Morgan, mesmo após um período de calma relativo entre Israel e Irã, os novos confrontos reavivaram o temor dos investidores.
Nesta última sexta-feira, o barril de petróleo Brent, com entrega em setembro, foi negociado a 68,64 dólares, marcando um aumento de 2,51%. O equivalente americano, o West Texas Intermediate (WTI), também subiu, alcançando 66,57 dólares. Apesar desse crescimento, o mercado desconsiderou uma revisão nas previsões de demanda da Agência Internacional de Energia (AIE), que projeta um aumento modesto de apenas 700 mil barris por dia em 2025, o que representaria a taxa mais baixa desde 2009.
Além disso, um ambicioso projeto de lei bipartidário nos Estados Unidos pretende impor tarifas que podem chegar a 500% sobre produtos de países que continuarem a adquirir petróleo, gás ou urânio da Rússia. Ipek Ozkardeskaya, analista da Swissquote, destacou que essa medida afetaria diretamente nações como China e Índia, que respondem por cerca de 70% das importações de petróleo russo.
Diante desse cenário complexo e de incertezas, como você avalia o futuro do mercado de petróleo? Compartilhe suas opiniões e reflexões nos comentários abaixo!
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