A prefeitura de Salvador anunciou que 90% das escolas municipais já retomaram as atividades, com cerca de 370 das mais de 400 unidades funcionando, apesar da greve promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB). Nesse esforço por normalizar o ensino, 70% dos professores já estão de volta às salas de aula, um aumento em relação aos 78% registrados na semana anterior.
Em um comunicado, a gestão municipal pediu o fim imediato da greve e o retorno dos educadores, ressaltando que a continuidade da mobilização afeta diretamente milhares de estudantes e suas famílias. O pedido também addressa as lideranças do movimento, enfatizando que a insistência em questões políticas apenas prolonga os prejuízos para a comunidade escolar.
A prefeitura destacou que as recentes negociações resultaram em reajustes salariais de 9 a 18%, superando o aumento do piso nacional de 6,27%. Além disso, garantiu que o salário mínimo dos professores está fixado em R$ 4.867,77, um aspecto que gerou discórdia, já que a APLB contesta o cumprimento das obrigações salariais pela gestão.
Com comparativos em outras capitais, a prefeitura afirmou que os aumentos garantidos em Salvador estão entre os mais elevados do país, sinalizando um comprometimento sério com a valorização da educação. No entanto, o clima de tensão persistiu, com o Tribunal de Justiça da Bahia intensificando as sanções contra a greve. A corte determinou um bloqueio nas contribuições sindicais da APLB e aumentou a multa diária pela continuidade da greve de R$ 100 mil para R$ 200 mil.
Essas multas, que já ultrapassam R$ 4,5 milhões, são depositadas em conta judicial, e não diretamente à prefeitura. Apesar da suspensão da greve em 7 de maio, os professores decidiram, em assembleia recente, permanecer com o movimento, que começou como uma pressão pela implementação da Lei do Piso do Magistério, melhorias nas escolas e valorização dos profissionais da educação.
A situação continua a evoluir, e as decisões que estão sendo tomadas têm impacto direto no futuro do ensino em Salvador. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!
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