A tragédia que abalou a Escola Municipal Eduardo Romualdo de Souza, localizada em Vila Virgínia, Ribeirão Preto, nos lembra de como segurança deve ser uma prioridade nas instituições de ensino. Em 2018, um aluno de apenas 13 anos perdeu a vida em um acidente fatal devido a uma descarga elétrica nas dependências da escola. Após anos de apuração, a Prefeitura foi condenada a pagar uma indenização de R$ 400 mil pela morte do jovem, como anunciou o Ministério Público do Estado de São Paulo em 11 de julho.
A decisão judicial foi resultado de um trabalho incansável do Núcleo Ribeirão Preto do Grupo de Atuação Especial da Educação (GEDUC) do MPSP. Desde 2018, o grupo tem fiscalizado a segurança das escolas públicas, exigindo que todas as unidades apresentem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). A investigação ressaltou a negligência na manutenção da parte elétrica da escola, assim como a falta de vistoria pelos Bombeiros, o que culminou em uma catástrofe que poderia ter sido evitada.
De acordo com o promotor de Justiça Naul Felca, investigações confirmaram que a ausência de cuidados básicos permitiu que o adolescente sofresse um choque elétrico, sem chances de socorro imediato. Com a indenização, os recursos serão direcionados ao Fundo Municipal gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, visando o desenvolvimento de projetos benéficos para a comunidade.
Este trágico incidente nos faz refletir sobre a importância de um ambiente seguro para nossas crianças. Sabemos que a segurança nas escolas deve ser uma prioridade inegociável. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo.
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