‘Prévia do PIB’ cai 0,74% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), frequentemente considerado uma prévia do PIB, apresentou uma queda de 0,74% em maio em relação a abril, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (14). Essa movimentação já era esperada, especialmente após a revisão dos índices de abril e março, que foram ajustados de 0,16% para 0,05% e de 0,71% para 0,61%, respectivamente. A taxa de fevereiro, por outro lado, permaneceu inalterada em 0,60%.

A queda no IBC-Br foi impulsionada, em parte, pelo desempenho negativo da agropecuária, que recuou 4,25%, seguido por uma leve diminuição de 0,31% no índice ex-agropecuária. O setor de serviços teve um crescimento modesto de 0,01%, enquanto a indústria registrou uma queda de 0,52%, refletindo uma pressão sobre a atividade econômica.

Quando analisamos a evolução do índice em relação ao mesmo período do ano passado, a situação parece mais positiva: em comparação com maio de 2024, o IBC-Br cresceu 3,16% na série sem ajuste sazonal, superando as estimativas do mercado, que variavam entre 2,10% e 5,20%. O Banco Central também revisou a alta de abril, que foi reajustada de 2,46% para 2,37%.

Dentre os resultados interanuais, o índice que exclui a agropecuária cresceu 2,86%, enquanto o setor agropecuário avançou 8,43%, embora tenha desacelerado em relação ao mês anterior. Os números dos serviços e da indústria também mostraram crescimentos significativos de 2,86% e 3,25%, respectivamente, trazendo um alívio em meio ao cenário de retração.

Essa recente queda do IBC-Br levanta questões sobre a sustentabilidade do crescimento econômico e as estratégias que o governo pode adotar para estimular a atividade em setores mais afetados. O que você acha que poderia ser feito para reverter essa tendência? Comente abaixo e compartilhe suas ideias!

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