Processo de Roque Cézar contra Xanddy pela dissolução do Grupo Harmonia do Samba segue em movimentação na Justiça

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O embate judicial entre Xanddy, Roque Cézar, Maria das Graças e Gerson Alves (Bimba) referente à dissolução do Grupo Harmonia do Samba, instaurado após a saída de Xanddy em 2022, ganha novos contornos. O processo, que agora tramita em segredo de Justiça, encobre informações cruciais sobre a evolução da ação.

A mais recente movimentação ocorreu em 29 de maio de 2025, sinalizando a possível análise de documentos e argumentos que podem ser determinantes para o futuro do caso.

Inicialmente registrado como uma ação de dissolução parcial de sociedade, o processo trouxe à tona questões graves de concorrência desleal e, até o início de 2023, estava acessível ao público. Entretanto, a confidencialidade foi requerida, uma vez que o juiz considerou que o caso continha dados que demandavam proteção para a investigação.

Screenshot 2025 06 30 13.27.20Foto: Instagram

No início da disputa, o pedido de sigilo feito pela defesa de Xanddy foi negado, já que o juiz entendeu que os fatos eram corriqueiros e não exigiam tal proteção. “Não acolherei o pedido de segredo de justiça”, afirmou o magistrado.

Após essa decisão, no entanto, o processo passou a ser sigiloso, e Xanddy protocolou uma ação contra Roque e Maria das Graças, relacionada às responsabilidades dos sócios administradores, que acabou arquivada.

O início da controvérsia data de 1993, quando Roque e Maria das Graças fundaram o Harmonia do Samba, e Xanddy se juntou à sociedade posteriormente. Segundo a dupla, a saída de Xanddy em 2022 foi marcada por irregularidades, incluindo a criação de uma nova empresa sem aviso prévio aos antigos parceiros.

“Em 14/09/2022, soubemos que a banda acabou através de uma nota nas redes sociais. Descobrimos que Manuel e Gerson fundaram a XB Music Entretenimento LTDA, esvaziando totalmente o Grupo Harmonia”, destacaram Roque e Maria das Graças.

Screenshot 2025 06 25 14.00.37Foto: Instagram

Entre as solicitações da defesa de Roque e Maria, estavam a suspensão das atividades da nova empresa e o bloqueio de suas contas. O juiz deferiu a suspensão da XB Music, considerando que a criação da nova empresa afetava diretamente os demais sócios.

Xanddy, por sua vez, argumentou que a suspensão das atividades da XB geraria um “prejuízo irreparável”, prejudicando cerca de 2.000 pessoas envolvidas com sua carreira. Ele afirmou que a XB tinha como objetivo a administração de sua carreira solo, distinta da empresa Harmonia.

Em resposta, a defesa de Xanddy alegou falhas na administração de Roque, como a falta de pagamento do plano de saúde de integrantes da equipe, situação descoberta quando Gerson ficou gravemente doente.

A desconfiança e a tensão entre os ex-sócios continuam evidentes, com Xanddy garantindo que, em sua hora, revelará toda a verdade sobre os desvio feitos por Roque, numa declaração que deixou os fãs intrigados.

Em 2023, enquanto as disputas judiciais se intensificavam, Xanddy apresentou um novo bloco no Carnaval, sempre evitando falar publicamente sobre a questão judicial, mas deixando claro que revelações impactantes estavam por vir.

No Carnaval de 2025, optou por não desfilar e, ao invés disso, buscou uma nova experiência. Contudo, já confirmou o retorno do bloco para 2026, destacando sua marca na festa que é um verdadeiro símbolo do pagode.

Esse caso intrigante promete desdobramentos significativos. Você também está curioso sobre esse imbróglio judicial? Deixe sua opinião nos comentários!

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