Em um passo decisivo rumo à contenção da agressão russa na Ucrânia, o governo britânico anunciou, nesta segunda-feira, a imposição de 137 novas sanções direcionadas a setores chave da poderosa indústria do petróleo russa. A medida visa desarticular as fontes de financiamento da guerra de Vladimir Putin, visando “restringir o acesso a receitas cruciais com petróleo”, segundo a declaração oficial.
Essas sanções têm como alvo 135 petroleiros utilizados pela Rússia para exportações clandestinas, que, desde o início de 2024, movimentaram impressionantes US$ 24 bilhões. Entre as empresas afetadas, destacam-se a Intershipping Services LLC, responsável por registrar embarcações sob bandeira do Gabão, e a Litasco Middle East DMCC, associada à gigante Lukoil. Estima-se que juntas, elas facilitem o transporte de até US$ 10 bilhões em petróleo anualmente para Moscovo.
O ministro britânico das Relações Exteriores, David Lammy, enfatizou que “cada ataque à indústria petrolífera russa é um passo em direção a uma paz duradoura e à segurança, não apenas para a Ucrânia, mas para o Reino Unido e o mundo”. Ele assegurou que, enquanto Moscovo não estiver disposto a buscar negociações sérias de paz, o Reino Unido continuará a incrementar as pressões econômicas.
Os resultados das sanções ocidentais têm sido palpáveis: desde 2022, as receitas de petróleo e gás da Rússia caíram continuamente, alcançando uma perda de mais de um terço de seu valor em três anos. O comunicado também revelou que, com o esvaziamento do fundo de riqueza do país e a alta inflação, os gastos russos com defesa e segurança dispararam.
Essas novas medidas vêm na esteira da decisão conjunta do Reino Unido e da União Europeia de reduzir o teto de preço do petróleo bruto russo, reforçando a determinação das nações ocidentais em frear o esforço bélico e levar a um futuro mais pacífico.
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