A cúpula do Mercosul teve início nesta quarta-feira, 2 de julho, em Buenos Aires, com a reunião de ministros da Economia e presidentes de bancos centrais dos países membros e associados. O encontro aconteceu na sede do Ministério das Relações Exteriores da Argentina, que se prepara para receber os chefes de Estado na quinta-feira. Estiveram presentes representantes de Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e a Bolívia, que é membro pleno desde o ano passado, além de países associados como Chile e Colômbia.
Essa reunião inaugural marca o início de dois dias de deliberações cruciais. A agenda inclui uma reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC), onde temas significativos devem ser discutidos e resoluções apresentadas pelo Grupo do Mercado Comum (GMC) serão analisadas. Os textos resultantes terão que ser aprovados pelos presidentes durante o encontro programado para a manhã de quinta-feira, onde o argentino Javier Milei passará a presidência a Luiz Inácio Lula da Silva.
Os presidentes do Paraguai, Santiago Peña, e do Uruguai, Yamandú Orsi, também marcarão presença, enquanto a Bolívia será representada pela ministra das Relações Exteriores, Celinda Sosa. Espera-se que as discussões se concentrem em um cenário global turbulento, marcado por tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos e tensões no Oriente Médio, que podem impactar a economia regional.
Vale lembrar que os ministros das Relações Exteriores já se reuniram anteriormente em Buenos Aires, em abril e maio, onde estabeleceram um mecanismo para oferecer maior flexibilidade tarifária às nações parceiras diante dos desafios do comércio internacional. O Palácio San Martín será o cenário para essas deliberações que prometem trazer soluções estratégicas para o Mercosul.
Quais são suas expectativas para as decisões que surgirão dessa cúpula? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
Comentários Facebook