Após 36 horas de protesto, indígenas conseguiram liberar a rodovia que havia sido tomada para reivindicar a liberdade do cacique Suruí Pataxó, Welington Ribeiro de Oliveira. A manifestação, iniciada na manhã de segunda-feira e finalizada na terça, gerou um engarrafamento colossal de mais de 20 km na altura de Itamaraju, próximo ao Parque Nacional do Monte Pascoal. A situação se intensificou quando um caminhão, que tentava furar a barreira, foi depredado e incendiado pelos manifestantes.
Apesar da tensão, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatou que o protesto foi pacífico, com apenas um incidente agressivo registrado. A motorista do caminhão, Elaine Tschaen Schneidem, de 40 anos, se viu em um cenário de pânico quando, ao tentar passar pela rodovia, foi cercada por manifestantes que quebraram seu veículo com pedaços de paus e a removeram à força.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Elaine relatou que um grupo a atacou após ela observar outros veículos fazendo o mesmo. Durante a abordagem, ela disse que implorou por sua segurança, citando sua preocupação com seu bebê em casa. Posteriormente, ela registrou um boletim de ocorrência por danos e ameaças na Polícia Civil.
O motivo do protesto remonta à prisão do cacique Suruí Pataxó e mais duas pessoas, que foram detidos pela Polícia Federal sob a suspeita de porte de armas no território indígena de Barra Velha, uma área marcada por tensões agrárias. Este evento acentuou o desejo da comunidade em buscar justiça e proteção em relação aos seus direitos.
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