Na recente conversa com jornalistas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trouxe à tona um novo possível nome para o comando do Federal Reserve (Fed): Scott Bessent, atual secretário do Tesouro. Ao desembarcar na base aérea Andrews, em Maryland, Trump se mostrou entusiasmado com o trabalho de Bessent, afirmando: “Ele é uma opção. É um nome muito bom”.
“Ele Bessent é uma opção. É um nome muito bom. Gosto muito do trabalho que está fazendo”, afirmou Trump aos repórteres.
Como parte do cenário, Scott Bessent também criticou Jerome Powell, CEO atual do Fed, informando que a Casa Branca já começou um “processo formal” para buscar o sucessor de Powell, cujos dias como presidente terminam em maio de 2026. A responsabilidade da indicação empresta um peso significativo à decisão de Trump.
Recentemente, durante a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, o Fed manteve a taxa de juros em 4,25% a 4,5% ao ano, enquanto os olhares se voltam para a próxima reunião marcada para os dias 29 e 30 de julho. Desde seu início no cargo, Trump tem pressionado publicamente por uma redução nas taxas de juros, o que ainda não ocorreu.
Com a inflação nos EUA atingindo 2,7% em junho, os dados estão dentro das expectativas do mercado. A meta de inflação é fixada em 2% e, embora os números atuais excedam este limite, têm permanecido abaixo de 3% desde julho de 2024.
Além de Bessent, outros nomes estão sendo considerados para a liderança do Fed, como Kevin Warsh, ex-diretor; Kevin Hasset, chefe do Conselho Econômico Nacional; e Christopher Waller, atual diretor do Fed. Vale lembrar que todos os diretores do Federal Reserve são indicados pelo presidente e devem ser confirmados pelo Senado.
Jerome Powell foi indicado em 2022 pelo então presidente Joe Biden para um segundo mandato. Contudo, um entendimento amplamente aceito é que o presidente do Fed não pode ser destituído sem justa causa. A Suprema Corte dos EUA se prepara para decidir sobre um caso que poderá afetar esse princípio, estabelecido há 90 anos.
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