Recentemente, um vídeo de Osiel Gomes, pastor da Assembleia de Deus, incendiou debates nas redes sociais sobre a condução dos cultos e a estética dos templos. Na gravação, ele critica os “pregadores da parede preta”, uma prática que se destaca por ambientes escurecidos e shows de luzes, voltada para um público jovem, onde a música muitas vezes eclipsa a mensagem do Evangelho.
“Se você quer encher a igreja, abandone a estética vazia. É preciso trazer o milagre, a Palavra, o poder de Deus”, enfatiza Osiel, desafiando a ideia de que o Evangelho seja meramente entretenimento. Essa declaração, já conhecida, ganhou nova vida entre internautas e membros da Assembleia de Deus, sendo vista como um chamado ao retorno às raízes tradicionais da fé.
O pastor não poupou críticas à autopromoção que permeia o ministério. Ele mencionou líderes que se vangloriam de suas credenciais acadêmicas ou horas de oração, mas que, na prática, não apresentam frutos espirituais. “Deixa o povo ver o fruto da oração”, destacou, instigando a audiência a refletir sobre a verdadeira eficácia do ministério.
Ao invocar a 1ª Carta aos Coríntios, ele ironizou a vaidade no púlpito, sugerindo que um pregador deve ser o mais humilde, já que o que possui não lhe pertence. A mensagem reverberou entre muitas comunidades evangélicas, que identificam na fala de Osiel uma tentativa de resgatar os valores clássicos do pentecostalismo.
Encerrando seu sermão, o pastor enfatizou a importância da misericórdia divina para o crescimento da igreja, afirmando que “Evangelho é mistério”. Para ele, a compreensão teológica não se explica por ciências ou filosofias, mas deve estar manifestada em sinais e maravilhas. “Ou você é um pregador como Paulo, cheio de poder, ou sua igreja vai secar”, concluiu, deixando claro que a autenticidade da fé vai muito além da aparência. O que você acha? A sua igreja tem vivido esse dilema? Comente abaixo!
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