SP tem recorde diário de ônibus depredados e total ultrapassa 300

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Na última segunda-feira, 7 de julho, a cidade de São Paulo enfrentou um dia alarmante, registrando 59 ônibus depredados — o pior desde o início de uma preocupante onda de ataques em 12 de junho. Com esse novo recorde, o número total de veículos atacados na capital paulista ultrapassou a marca de 328, segundo dados da SPTrans e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Urbana Transporte (SMT).

Em resposta a esses atos de vandalismo, as autoridades reiteraram seu repúdio e garantiram que estão colaborando com as investigações. Assinalaram que os ataques estão ocorrendo de forma dispersa em toda a cidade. Para lidar com essa situação, a Secretaria de Segurança Pública mobilizou esforços significativos, incluindo a Operação Impacto — Proteção a Coletivos, envolvendo 7.800 policiais e 3.600 viaturas em todo o estado, com o objetivo de garantir a segurança de passageiros e funcionários do transporte público.

Recentemente, diversas prisões foram efetuadas. No domingo, um homem foi detido após ferir uma passageira ao lançar uma pedra contra um ônibus. Na sexta-feira anterior, um adolescente foi apreendido em Cotia, onde vários veículos foram vandalizados, totalizando 30 ataques apenas no último mês. Além disso, dois homens foram presos em flagrante em Pirituba e Santo Amaro, sendo que um deles foi detido por atirar uma pedra em um ônibus, ferindo uma mulher no local.

O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Ronaldo Sayeg, levantou uma hipótese intrigante: os ataques podem ser motivados por desafios fomentados na internet. Essa linha de investigação é considerada prioritária, descartando, por enquanto, uma ação organizada por facções criminosas, uma vez que não há indícios de um propósito claro por trás dos ataques.

Sayeg mencionou também que as autoridades estão monitorando plataformas digitais para identificar qualquer conexão com esses atos de vandalismo. A possibilidade de atividade coordenada por desafios online foi igualmente comentada pelo vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, em conversas com diretores de segurança em regiões afetadas.

A SPTrans enfatizou que as concessionárias devem comunicar imediatamente qualquer incidente e formalizar as queixas à polícia, assegurando que os ônibus danificados sejam substituídos para não prejudicar o atendimento aos passageiros. Ao seguirem esses procedimentos, as empresas evitam penalizações por falhas no serviço.

Diante da atual situação, o que você acha que pode ser feito para coibir esses ataques? Deixe seu comentário e compartilhe suas ideias!

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