Nesta segunda-feira, 14 de julho, o Supremo Tribunal Federal (STF) inicia um episódio crucial nas Ações Penais 2693, 2696 e 2694, que abordam a tentativa de golpe de Estado. As audiências ocorrerão até o dia 23 de julho, todas por videoconferência, e envolverão um calendário rigoroso de depoimentos.
Os primeiros a se pronunciar, a partir das 9h, serão as testemunhas de acusação, convocadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Um dos momentos mais aguardados será a oitiva do tenente-coronel Mauro Cid, às 14h, que, como colaborador, trará informações relevantes para as três ações. Seu depoimento será apresentado à Primeira Turma, destacando-se pela importância nas investigações.
As audiências de defesa começarão pelos réus do Núcleo 2, entre 15 e 21 de julho, e poderão ser assistidas na sala de sessões da Primeira Turma. As do Núcleo 3 ocorrerão de 21 a 23 de julho, na sala da Segunda Turma, e as do Núcleo 4, nos dias 15 e 16, também na Segunda Turma. Estas oitivas marcam o início do processo de instrução, onde se colherão provas essenciais tanto para a acusação quanto para a defesa.
O Núcleo 2 conta com a participação de figuras como Fernando de Sousa Oliveira, delegado da Polícia Federal, e Mário Fernandes, general da reserva, entre outros. No Núcleo 3, destacam-se coronéis e tenentes-coronéis do Exército, enquanto o Núcleo 4 inclui oficiais e agentes da Polícia Federal. Todos os réus enfrentam acusações graves, que vão desde a tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito até a formação de organizações criminosas armadas.
À medida que as audiências se desenrolam, a tensão e a expectativa aumentam. O desfecho desta história poderá redefinir o cenário político nacional. Quais são suas expectativas sobre o andamento desse processo? Deixe seu comentário e participe dessa discussão!
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