O Supremo Tribunal Federal (STF) está pronto para agir caso um aliado de Jair Bolsonaro, como Eduardo Bolsonaro ou Tarcísio de Freitas, vença as eleições e decida conceder indulto presidencial ao ex-presidente. Essa possibilidade tem gerado preocupações, uma vez que Bolsonaro se aproxima de uma condenação por suposto golpe de Estado.
Ministros do STF acreditam que tal perdão seria inconstitucional, especialmente se concedido por figuras que já manifestaram apoio à anistia de Bolsonaro. A Corte tem planos de invalidar um possível indulto, utilizando os mesmos argumentos que derrubaram o perdão dado ao ex-deputado Daniel Silveira durante a presidência de Bolsonaro.
Em 2023, o STF já apontou a relação de aliança entre o ex-mandatário e esses aliados. Durante a análise do caso de Silveira, a antiga ministra Rosa Weber destacou que, apesar do indulto individual ser uma prerrogativa do presidente, o Judiciário pode avaliar a conformidade dessa concessão com as normas constitucionais.
Rosa Weber argumentou que o benefício foi concedido unicamente por afinidade político-ideológica, o que fere princípios de impessoalidade e moralidade administrativa. Ela enfatizou que os indultos devem servir ao interesse público e não a interesses pessoais do presidente, evitando assim a “instrumentalização do Estado” em favor de benefícios individuais.
Diante de um cenário complexo e cheio de incertezas, é essencial que a sociedade esteja atenta às movimentações políticas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe suas opiniões nos comentários!
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