Com a data-limite se aproximando, o Brasil aguarda ansiosamente uma resposta da Casa Branca sobre as tarifas que o presidente Donald Trump anunciou. De acordo com a declaração de Trump, as novas tarifas deverão entrar em vigor a partir de 1º de agosto.
Na última quarta-feira, Trump anunciou que países com os quais os Estados Unidos mantêm boas relações terão uma tarifa mínima de 15%, enquanto aqueles que não estão em boa situação poderão enfrentar taxas de 50%. O Brasil foi o primeiro país a receber essa taxa mais alta, gerando preocupação no governo brasileiro.
Para reverter essa situação, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, revelou que uma carta foi enviada ao secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e ao representante de Comércio, Jamieson Greer, em busca de renegociar as tarifas. Uma correspondência anterior já havia sido encaminhada em 16 de maio, mas ainda sem resposta.
O governo brasileiro se posiciona aberto ao diálogo, buscando entender as demandas dos setores produtivos e encontrar alternativas às novas tarifas. Alckmin acredita que, por meio da comunicação, é possível reverter essa sobretaxa. “Estamos prontos para negociar e trabalhar em soluções que beneficiem ambos os lados”, afirmou após um encontro com representantes do setor industrial.
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Geraldo Alckmin fala sobre como reverter tarifas impostas pelos EUA
Samuel Reis/Metrópoles
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Geraldo Alckmin fala sobre como reverter situação do tarifaço
Samuel Reis/Metrópoles
Além disso, está em pauta a pressão que o governo brasileiro planeja exercer sobre a população americana, destacando que o tarifaço poderá impactar a economia dos EUA, elevando os preços de produtos essenciais, como frutas, carnes e café. O aumento da inflação se tornaria um assunto de preocupação para os cidadãos americanos.
É crucial ressaltar que, até o momento, não houve uma ordem executiva formal do governo dos EUA sobre o “tarifaço” de Trump.
A postura conciliatória do Brasil também foi reforçada através da assinatura do decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica, estabelecendo critérios para suspender concessões comerciais em resposta a medidas unilaterais que impactem o país. Alckmin, por sua parte, tem se encontrado regularmente com representantes da indústria e setores produtivos, buscando soluções que evitem a necessidade de contramedidas educativas.
A diplomacia nesta nova realidade exige aproximação direta, e o foco está em mobilizar as empresas que atuam em ambos os mercados. O objetivo é que essa colaboração leve a um desfecho favorável nas negociações atuais. O Brasil acredita na negociação como caminho para evitar o aumento das tarifas e preservar suas relações comerciais.
E você, o que acha sobre a situação das tarifas? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre esse tema tão impactante para a economia brasileira!
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