Tarifaço pode desequilibrar mercado interno no Brasil, alerta ministro

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O recente aumento de tarifas em 50%, imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, promete provocar mudanças significativas no mercado interno. Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, essa medida pode até resultar em uma redução momentânea dos preços de alguns alimentos, oferecendo um alívio temporário ao consumidor. No entanto, ele destaca a preocupação de que tal mudança possa desestimular a produção local, o que seria prejudicial a longo prazo.

Durante o programa “Bom Dia, Ministro”, Dias enfatizou a necessidade de encontrar um equilibro entre os interesses dos consumidores e dos produtores. “Devemos garantir preços adequados tanto para quem compra quanto para quem produz”, afirmou. O ministro é claro: a resposta ideal para a redução de preços não pode depender apenas do tarifaço, mas sim de aumento da competitividade da produção brasileira.

Recentemente, o presidente dos EUA, Donald Trump, vinculou essas tarifas a supostas desvantagens comerciais nas relações entre os dois países. Contudo, Dias reitera que a história mostra que o Brasil sempre teve superávit em suas relações comerciais com os EUA, comprando mais do que vende. Ele critica as alegações de Trump, sugerindo que as medidas são mais políticas do que econômicas e propõe vigilância internacional para proteger os interesses brasileiros.

Por fim, Dias reforçou que a estratégia do governo, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), visa explorar alternativas de mercado que ofereçam suporte aos produtores nacionais. O compromisso é claro: a proteção do consumidor deve andar lado a lado com a defesa dos agricultores e produtores, buscando um futuro mais equilibrado e sustentável.

E você, o que pensa sobre essas mudanças nas tarifas? Participe da conversa nos comentários abaixo!

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