Tebet admite desafio fiscal em 2026, mas mantém compromisso com superávit e revisão de gastos

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Em uma sessão recente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a ministra do Planejamento, Simone Tebet, traçou um panorama desafiador para as finanças do país em 2026. Ela enfatizou que, apesar das dificuldades, o governo está comprometido em alcançar um superávit primário de 0,25% do PIB. Contudo, ressaltou a urgência de ajustar e revisar os gastos para que essa meta se torne realidade.

“A meta é possível, mas exigirá um esforço significativo da equipe econômica”, declarou Tebet. A ministra reforçou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será alinhada ao novo arcabouço fiscal, evidenciando a constância na busca pela estabilidade fiscal sem prejudicar políticas públicas essenciais. “Estamos dedicados 24 horas por dia para garantir a saúde fiscal do país”, garantiu.

Um dos principais pontos de preocupação abordados por Tebet foi a situação dos precatórios — dívidas judiciais que podem impactar fortemente as contas públicas a partir de 2027. Ela mencionou a necessidade urgente de encontrar uma solução que não prejudique o orçamento dos próximos anos. “Estamos buscando alternativas que sejam efetivas e éticas”, afirmou.

Outro aspecto destacado foi a contenção das despesas discricionárias, que têm sofrido pressão devido ao aumento das obrigações legais. Tebet defendeu uma revisão minuciosa dos gastos, incluindo programas sociais, com a premissa de não retirar direitos de quem realmente precisa. “É fundamental que haja rigor técnico e justiça social em nossas decisões”, enfatizou.

As declarações da ministra surgem em um momento crítico, especialmente à medida que aumentam as pressões sobre o orçamento de 2026 e a judicialização de decisões fiscais. Apesar de todos os desafios, Tebet reafirmou o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e a saúde das contas públicas. Este é um diálogo vital para os próximos passos em direção ao equilíbrio financeiro do país.

O que você acha das metas fiscais propostas? Acredita que o governo conseguirá manter o compromisso com a responsabilidade fiscal? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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