Na madrugada da última quinta-feira (3), uma tragédia marcou a estrada A-52, perto de Palacios de Sanabria, na Espanha. O acidente resultou na morte dos irmãos Diogo Jota, atacante do Liverpool, e André Silva, jogador do Penafiel. Porém, novas declarações de testemunhas lançam dúvida sobre o laudo inicial da Guarda Civil, que indicava alta velocidade para o veículo dos atletas.
O caminhoneiro português José Azevedo, que presencia diariamente aquela estrada, contestou a versão oficial. “Eles estavam dirigindo com muita calma. Não havia qualquer sinal de velocidade excessiva”, declarou. Seu amigo, também caminhoneiro, corroborou sua versão, reforçando que o carro trafegava normalmente.
O relatório preliminar da Guarda Civil, por outro lado, sugere que o acidente aconteceu durante uma tentativa de ultrapassagem, tragicamente culminando em um estouro de pneu. O veículo saiu da pista e explodiu, deixando os irmãos carbonizados no local, onde a colisão ocorreu por volta de 00h30.
Diogo, de 28 anos, e André, de 25, estavam a caminho de Benavente para pegar um barco rumo a Portsmouth. A escolha pela viagem de carro se deu por recomendação médica, visto que Diogo havia recentemente passado por uma cirurgia nos pulmões e deveria evitar voos devido à pressão atmosférica.
A esposa de Diogo, Rute Cardoso, que se casou com ele apenas 11 dias antes do acidente, ficou sem notícias dos irmãos até que buscas revelaram a devastadora verdade: ambos estavam no carro destruído.
A trajetória de Diogo Jota no futebol europeu é notável. Desde o Gondomar até o Paços de Ferreira, passando por Atlético de Madrid, Porto e Wolverhampton, ele finalmente chegou ao Liverpool em 2020, após uma transferência avaliada em 44 milhões de euros. Com 182 jogos, 65 gols e 22 assistências no clube inglês, ele conquistou quatro títulos, incluindo a Premier League, e foi bicampeão da Liga das Nações com Portugal. Seu irmão, André, jogava pelo Penafiel e deixa três filhos.
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