Uma educadora de uma creche em Birigui, interior de São Paulo, está sendo investigada por tortura após denúncias alarmantes. A mulher é acusada de agredir crianças de 4 e 5 anos, utilizando um chuveiro e mangueiras para esguichar água em seus rostos, olhos, ouvidos e até na boca. As crianças, segundo registrado no boletim policial, eram submetidas a “atos cruéis” em um ambiente que deveria ser seguro e acolhedor.
A denúncia veio à tona no dia 27 de junho, e as autoridades revelaram que as táticas de intimidação se estendiam a não apenas agredir, mas também a coagir testemunhas. Para silenciar as vítimas, a suspeita presenteava as crianças com brinquedos, tornando ainda mais difícil para elas denunciarem os abusos. A investigação sugere que a facilitadora tinha uma relação próxima com a prefeita local, o que gerava um clima de medo entre os funcionários da creche.
“Devido a esse medo de retaliações, ninguém tem coragem de formalizar denúncias junto ao Ministério Público”, afirma o documento policial.
Diante das evidências apresentadas, a Justiça determinou o afastamento imediato da educadora das atividades escolares e a proibição de qualquer contato com as vítimas e testemunhas. As crianças foram encaminhadas a programas assistenciais e a atendimento psicológico, garantindo a proteção e o suporte necessário enquanto as investigações continuam.
Esse caso chocante nos convida a refletir sobre a segurança infantil e a necessidade de proteger aqueles que não podem se defender. Você já presenciou ou ouviu histórias semelhantes? Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários abaixo!
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