O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) tomou uma decisão contundente ao negar provimento ao recurso do Partido Novo, reafirmando a desaprovação das contas da campanha nas eleições de 2024. Pubicada no Diário da Justiça Eletrônico, a sentença, datada de sexta-feira (18), determina a devolução de R$ 26.068,09 aos cofres públicos, uma penalidade imposta devido a irregularidades encontradas na prestação de contas.
Tudo começou com a análise minuciosa das contas eleitorais do Partido Novo, que revelou uma série de inconsistências. Entre os problemas destacados, estavam a falta de documentos que comprovassem dívidas de campanha e a aceitação de recursos de fontes proibidas, como concessionárias de serviços públicos. Para agravar a situação, houve a ausência de identificação da origem de alguns valores movimentados, além de discrepâncias significativas entre as prestações de contas parcial e final, com R$ 120 mil em gastos não declarados no momento apropriado.
O partido tentou reverter a decisão, argumentando que as falhas eram meros equívocos formais e que todas as informações necessárias estavam acessíveis no sistema de prestação de contas. No entanto, o relator do caso, desembargador Ricardo Maracajá, apontou que as irregularidades comprometiam gravemente a fiscalização e a transparência do processo eleitoral. “Subsistem irregularidades que, somadas, alcançam um montante de R$ 237.684,29, o que corresponde a 63,5% do total de gastos declarados”, afirmou o magistrado em seu voto.
Este desdobramento levanta importantes questões sobre a responsabilidade e a transparência na gestão das finanças de campanhas políticas. O que você pensa sobre a necessidade de rigor nas prestações de contas? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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