É impressionante observar como a família Bolsonaro não esconde mais suas intenções de orquestrar um novo golpe no Brasil, desta vez ao lado de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. Desde o malogro da tentativa de dezembro de 2022 para barrar a posse de Lula, passando pela fracassada ação em 8 de janeiro de 2023, eles continuam a insaciável busca pelo poder.
Tradicionalmente, golpes eram artimanhas secretas, planejadas nas sombras. Contudo, os Bolsonaro, com sua falta de discrição, diante da dificuldade de reação da oposição, tornaram seus planos óbvios. Em julho de 2022, Bolsonaro convocou ministros no Palácio do Planalto e, em um momento gravado, pediu apoio para “virar a mesa” diante da derrota iminente.
Em seu desespero, ele atacou o sistema judiciário e expressou temores de um Brasil em caos, caso não conseguisse manipular os resultados eleitorais. “A esquerda vai ganhar as eleições”, profetizou, desmerecendo a democracia.
Em um aceno de desesperada solicitação, ele,
neste início de ano, apelou a Trump em entrevistas a grandes jornais americanos. A resposta veio com o envio de seu filho Eduardo—o único da família a dominar o inglês—para estreitar laços com potenciais aliados.
Trump, por sua vez, vê no projeto bolsonarista uma extensão de sua própria ideologia de extrema-direita na América Latina, ameaçada pela democracia. Para ele, o golpe não é apenas um resgate dos Bolsonaro, mas uma estratégia global.
Eduardo, em resposta à visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a um diplomata americano, expressou indignação em suas redes sociais. Ele argumentou que qualquer negociação sem um movimento concreto em direção à democracia seria apenas um “acordo caracu” e uma forma de consolidar o poder da esquerda.
Em suas palavras, o recente papel de Trump foi a única luz na defesa da liberdade: “Ou há uma anistia ampla, geral e irrestrita, ou estaremos à beira de um regime opressivo.” Essa é a essência da retórica bolsonarista: colocar o Brasil acima de tudo—mas em prol de seus próprios interesses.
Qual é o seu ponto de vista sobre essa perspectiva sombria? Deixe seu comentário e participe da discussão sobre o futuro político do Brasil.
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