Em uma reunião impactante com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Donald Trump reafirmou que não adiará o prazo para a imposição de tarifas de 50% sobre importações de diversos parceiros comerciais, incluindo o Brasil. Durante o encontro, realizado na Escócia, o republicano buscou consolidar um novo acordo comercial com a União Europeia, no qual o bloco se comprometeu a adquirir energia americana no valor de US$ 750 bilhões e investir US$ 600 bilhões em equipamentos militares.
Em contrapartida, Donald Trump anunciou que aplicará uma tarifa fixa de 15% sobre produtos europeus, em vez dos 30% inicialmente previstos. O presidente dos EUA destacou que as chances de solidificação desse acordo giram em torno de 50%, mas se mostrou cético sobre as negociações. A pressão para finalizar o acordo pesa, pois, caso não haja consenso, Trump poderá taxar em 30% todos os produtos da União Europeia.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, também reiterou que as tarifas começarão a valer a partir de 1° de agosto. Embora tenha declarado que Trump está aberto a negociações mesmo após essa data, a situação permanece tensa. Desde o anúncio das tarifas em abril, apenas cinco países conseguiram firmar acordos comerciais com Washington, mostrando a complexidade das tratativas internacionais atuais.
O próximo mês será crucial para os mercados, pois as tarifas representam uma mudança significativa nas relações comerciais e podem afetar a economia global, especialmente para o Brasil e outros países impactados. O desfecho dessa história está por vir, e os olhos do mundo estão voltados para a Casa Branca e suas decisões.
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