Trump foi informado em maio que aparecia nos arquivos de Epstein

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O polêmico caso de Jeffrey Epstein, que manchou a imagem do ex-presidente Donald Trump, ganhou novos contornos com a revelação de que, em maio de 2025, o Departamento de Justiça notificou Trump sobre a aparição de seu nome em arquivos relacionados a Epstein. Segundo o The Wall Street Journal, essa informação foi comunicada em uma reunião na Casa Branca, onde a procuradora-geral Pam Bondi e o vice-procurador explicaram que a menção ao nome de Trump era parte de um briefing rotineiro que abordava diversos tópicos.

Bondi enfatizou que ser citado nos documentos não implica em irregularidades e que esses arquivos continham boatos não confirmados sobre várias pessoas, inclusive Trump, que já tivera uma relação próxima com Epstein. Além disso, a procuradora acrescentou que o Departamento de Justiça preferiu não divulgar os documentos, pois continham material sensível, incluindo pornografia infantil.

Historicamente, Trump e Epstein haviam declarado que se desentenderam anos antes das investigações. Trump afirmou que a amizade entre eles terminou em 2006, antes que Epstein fosse acusado de solicitação de prostituição, e que não falava com Epstein há cerca de 15 anos quando este foi preso novamente em 2019. A morte de Epstein em 2019, enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual, fechou um capítulo sombrio para muitos que se envolveram com ele.

A notícia de que o nome de Trump estava vinculado aos arquivos levantou controvérsias entre seus aliados. Após a reunião, Trump declarou que estava surpreso, afirmando que Bondi não havia informado sobre a menção ao seu nome. A decisão de manter os documentos em sigilo também provocou descontentamento entre seus apoiadores, que viam a divulgação como uma oportunidade de expor as elites que passaram tempo com Epstein.

Em meio a essa tensão, Trump, segundo fontes, tem buscado minimizar a exposição pública do caso Epstein. Recentemente, o presidente da Câmara interrompeu uma sessão legislativa, em resposta à pressão de deputados que pediam mais transparência sobre os arquivos, mostrando que a questão ainda gera forte repercussão política.

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