Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, realizou uma visita ao Federal Reserve (Fed), o influente banco central presidido por Jerome Powell. A visita, programada para esta quinta-feira (24), vem em meio a uma onda de críticas de Trump a Powell, a quem frequentemente se refere de forma desdenhosa por sua resistência em cortar as taxas de juros. Desde que voltou à cena política em janeiro, Trump tem se manifestado contra a política monetária do Fed, culpando Powell pela dificuldade dos americanos em adquirir imóveis devido aos altos juros.
Ao longo de seu primeiro mandato, Trump havia indicado Powell, que foi confirmado por Joe Biden. No entanto, a tensão entre eles aumentou. Mesmo com as taxas de juros se mantendo entre 4,25% e 4,50% desde dezembro, Trump acredita que Powell deveria ter agido de forma mais agressiva em suas decisões. Ele apontou que a lentidão do Fed em reduzir os juros poderia estar influenciada por questões políticas, fazendo com que o presidente atentasse para os desafios econômicos enfrentados pelos cidadãos.
As pressões sobre Powell não se limitam às críticas verbais. O ex-presidente já insinuou sobre a possibilidade de demitir o chefe do Fed, embora essa ação seja considerada altamente improvável e requereria justificativas sérias. Como se não bastasse, Trump também levantou questionamentos sobre possíveis irregularidades em reformas na sede do banco central, intensificando a pressão sobre uma instituição que deveria atuar à parte do cenário político.
O Federal Reserve, cuja principal missão é controlar a inflação e promover o emprego nos EUA, possui um status que teoricamente o isola das pressões políticas. No entanto, com uma auditoria anunciada pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, as tensões entre o ex-presidente e a instituição estão mais expostas do que nunca.
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