Um intenso bate-boca marcou a sessão da Câmara dos Deputados na terça-feira (15/7), quando o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) e o vice-líder da Minoria, Carlos Jordy (PL-RJ), entraram em um confronto verbal acalorado. O tema central foi a Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios (PEC 66/23), que gerou controvérsias entre os parlamentares.
O clima esquentou quando Jordy afirmou que um destaque foi retirado sem a aprovação do líder do PL, Sóstenes Cavalcante. Em resposta, Motta insistiu que essa retirada foi feita com a autorização do próprio Cavalcante. A troca de acusações deixou claro que a tensão entre os dois lados estava em alta, especialmente quando Jordy alegou que a Mesa não poderia ter excluído um destaque dessa forma.
“Não tem nenhum problema, eu não funciono sob ameaça”, declarou Motta. Jordy, por sua vez, frisou: “não estamos ameaçando.”
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Resultados da Votação
Na mesma sessão, a Câmara aprovou em segundo turno a PEC que altera as normas referentes aos precatórios. A proposta, originada no Senado, modifica as despesas do Executivo a partir de 2026, e impõe limites no pagamento das dívidas por estados e municípios, ao mesmo tempo que possibilita o refinanciamento das dívidas previdenciárias com a União.
De acordo com a Agência Câmara, após as mudanças propostas pelo relator, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), a PEC 66/23 será remetida novamente ao Senado. Baleia Rossi destacou que essa iniciativa é vital para garantir investimentos necessários aos municípios, reconhecendo que os desafios estão nas cidades e que a solução deve ser local.
O que você acha da discussão acalorada entre os deputados? Comente abaixo sua opinião sobre a PEC 66/23 e as implicações que isso pode ter para o futuro dos precatórios!
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