Em um momento crucial para o debate sobre inovações financeiras, o Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman, publicou recentemente um artigo no Substack em que exalta o Pix, o revolucionário sistema de pagamentos do Brasil. Com 90% de adesão da população, o Pix se tornou uma ferramenta indispensável na vida financeira dos brasileiros, demonstrando sua eficácia e agilidade nas transações, que são concluídas em média em apenas três segundos.
Enquanto isso, a resistência à implementação de um sistema similar nos Estados Unidos é criticada por Krugman. O artigo surgiu em meio a declarações de Donald Trump, que alegou que o método eletrônico prejudica as empresas financeiras americanas, enfatizando as barreiras políticas que dificultam a criação de uma moeda digital pelo Federal Reserve.
Krugman provocou uma reflexão ao apontar as diferenças entre as economias brasileira e americana, sugerindo que o Brasil, embora não seja visto como um líder em inovação financeira, apresenta uma política econômica que se mostra mais avançada em certos aspectos. Ele destacou que interesses que dificultam a inovação nos EUA parecem ter menos influência no Brasil, onde ex-presidentes que tentam anular eleições são efetivamente levados a julgamento.
Além da rapidez, o sistema Pix se destaca pelo custo de transação significativamente menor, fixado em 0,33%, enquanto as taxas de cartões de crédito e débito variam entre 1,13% e 2,34%. Krugman conclui com uma perspectiva otimista: “Outras nações podem aprender com o sucesso do Brasil no desenvolvimento de um sistema de pagamento digital. Mas os EUA provavelmente permanecerão presos a uma combinação de interesses pessoais e fantasias com criptomoedas.”
Você já experimentou utilizar o Pix? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe sua experiência conosco!
Comentários Facebook