Com ausências e sanção dos EUA, ato em SP vai centrar fogo em Moraes

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Um clima de expectativa toma conta da Avenida Paulista neste domingo, 3 de agosto. O ato bolsonarista, embora marcado pela ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas, promete aumentar a pressão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A manifestação, organizada pelo pastor Silas Malafaia e pelo deputado Nikolas Ferreira, terá início na parte da tarde e será uma oportunidade para críticas contundentes ao magistrado.

Recentemente, Moraes recebeu sanção do governo dos Estados Unidos, que o impede de entrar no país e de realizar transações financeiras em solo americano. Essa decisão, acatada pela Lei Magnitsky, foi celebrada pelos bolsonaristas. No mesmo dia, Nikolas Ferreira anunciou um pedido de impeachment de Moraes e planejou participar do ato em Belo Horizonte antes de se juntar aos manifestantes em São Paulo.

Jair Bolsonaro ato na Avenida Paulista

Malafaia é conhecido por suas críticas a Moraes, chamando-o frequentemente de “ditador de toga” e espalhando nas redes sociais um novo apelido: “Alexandre, o pequeno”, aludindo ironicamente a Alexandre Magno. Em vídeos, o pastor também criticou governadores de direita que, em sua visão, não têm se manifestado contra o ministro. Embora tenha se desculpado com Romeu Zema, ele enfatizou que os governadores não devem participar do ato em São Paulo, dado que muitos estarão em repouso ou em outros compromissos.

Entre os desafios enfrentados pelos bolsonaristas, está a imposição de uma cautelar que restringe Bolsonaro de se manifestar publicamente aos finais de semana. Para ampliar o engajamento, os organizadores planejaram manifestações descentralizadas por todo o Brasil, minimizando a necessidade de grandes aglomerações. O deputado Sóstenes Cavalcante sublinhou a importância dessa estratégia, que busca mobilizar apoiadores em diversas cidades.

Por outro lado, o público presente nos atos tem enfrentado uma queda significativa desde que Bolsonaro deixou a presidência. O primeiro ato, em fevereiro do ano passado, reuniu 185 mil pessoas, enquanto o último, em junho, viu apenas 12,4 mil manifestantes — uma redução de impressionantes 93%. Este cenário levanta questionamentos sobre o futuro do movimento bolsonarista nas ruas.

E você, o que pensa sobre a mobilização prevista para este domingo? Compartilhe suas opiniões nos comentários e vamos juntos discutir o presente e futuro das manifestações no Brasil.

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