França bate novos recordes de calor, com temperatura acima dos 41°C

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Na última segunda-feira, a França enfrentou uma das suas mais severas ondas de calor. Com temperaturas que superaram os 41°C em pelo menos quatro estações meteorológicas, a situação se agravou, especialmente no sudoeste do país. A onda de calor, que começou no fim da semana anterior, está se espalhando rapidamente, afetando outras regiões, inclusive Paris, onde migrantes em acampamentos estão expostos aos riscos extremos do sol, levando a uma série de diagnósticos de insolação.

Em Bordeaux, os termômetros marcaram um impressionante 41,6°C, quebrando o recorde anterior de 41,2°C de julho de 2019. Outras cidades também vivenciaram temperaturas recordes: Bergerac (41,4°C), Cognac (40,6°C) e Saint-Girons (39,7°C). O serviço meteorológico nacional, Météo-France, emitiu um alerta de que esses números ainda podem aumentar, com doze regiões já em estado de alerta máximo pela onda de calor que se movimenta para o noroeste e o centro-leste do país.

Esta é a 51ª onda de calor desde 1947 e a segunda deste verão no Hemisfério Norte, com a previsão de se estender até o próximo fim de semana, possivelmente até 19 ou 20 de agosto. Este calor extremo chega logo após uma onda de calor anterior em junho, que durou 16 dias, uma das mais longas registradas até hoje.

Diante desse cenário, a situação é particularmente alarmante para cerca de 250 migrantes acampados em Paris. Eles estão expostos ao sol e ao calor há seis dias, sem acesso a abrigos de emergência. A ONG Utopia 56 expressou sua preocupação com os riscos à saúde, especialmente entre crianças, que estão dormindo em lonas improvisadas e enfrentando sintomas como febre, insolação e dificuldades respiratórias.

A crescente tensão no acampamento é alarmante. Recentemente, um incidente violento ocorreu, resultando em uma denúncia formal por agressão. A Promotoria de Paris já abriu uma investigação, mas até o momento, ninguém foi preso em conexão com o caso.

Esse cenário dramático destaca a urgência de se buscar soluções mais eficazes para proteger as pessoas mais vulneráveis, especialmente em tempos de crise climática. O que você acha que pode ser feito para ajudar? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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