Prefeitura de Salvador realiza ações de combate à violência contra a mulher em Cras e Creas

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Recentemente, a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) promoveu uma importante ação em Salvador, voltada para conscientizar sobre as diversas formas de violência enfrentadas por mulheres. Realizada nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e no Creas, a ação trouxe orientações práticas sobre como combater essa realidade tão alarmante.

Os eventos ocorreram no Cras do Centro Histórico e no Creas de Itacaranha, em alinhamento com a campanha Agosto Lilás, uma iniciativa que busca intensificar a conscientização e o enfrentamento da violência contra a mulher. Este ano, a Lei Maria da Penha, que celebra 19 anos em 2025, é um marco significativo na proteção e transformação de vidas no Brasil.

O foco principal foi criar um ambiente seguro para troca de experiências, onde as mulheres pudessem refletir sobre seus direitos, a importância da rede de proteção e desenvolver estratégias de cuidado e superação diante da violência. Júnior Magalhães, titular da Sempre, enfatizou a gravidade da situação: “Com 111 feminicídios registrados em 2024, não podemos ignorar esta realidade. Nossa ação visa ampliar o conhecimento dessas mulheres sobre seus direitos e como buscar proteção.”

Entre as atividades, o encontro no Cras Centro Histórico destacou o Grupo Cidadania Feminina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), enquanto o Creas Itacaranha realizou uma roda de conversa sobre os “Direitos das Mulheres em Situação de Violência e Estratégias de Cuidado e Superação”. Jaqueline Leal, coordenadora do Cras, ressaltou a continuidade dessas ações: “Mensalmente escolhemos um tema específico para discutir, sempre refletindo sobre os tipos de violência, para que as mulheres se reconheçam nessas situações.”

Jamile Fernandes, responsável por levar o tema do Agosto Lilás, destacou a necessidade desse diálogo. “Essas conversas ajudam as mulheres a compreenderem suas relações de gênero e as estratégias de enfrentamento. Cada encontro é uma oportunidade de reflexão e aprendizado.”

Pétala Magalhães, do Creas, acrescentou que o serviço é essencial para lidar com essas questões diariamente, atuando como um ponto de disseminação de informações. A dona de casa Kelly David, de 45 anos, expressou sua gratidão pela atividade, lembrando que a troca de experiências permite que outras mulheres, que antes desconheciam seus direitos, possam buscar ajuda e transformar suas vidas.

Ações como essa são vitais para criar uma rede de apoio e conhecimento, capacitando as mulheres a enfrentarem a violência e buscando uma vida mais digna. Se você tem algo a compartilhar sobre o tema, sinta-se à vontade para deixar seu comentário ou experiência.

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