A juíza Thais de Carvalho Kronemberger compartilha sua emocionante trajetória em busca do sonho de ser magistrada. Desde criança, Thais admirava sua mãe e tia, que sempre incentivaram a educação como a chave para um futuro melhor.
Durante a faculdade, ela trabalhou para conquistar sua independência financeira. No entanto, o caminho da advocacia não a encantou. Ao atuar no setor de conciliação, seu desejo pela magistratura se fortaleceu. A experiência em mutirões pelo Brasil a fez perceber a importância do trabalho dos magistrados e como suas decisões podem transformar vidas.
Com 27 anos, Thais decidiu deixar seu emprego e se dedicar integralmente aos estudos. Em 2015, ingressou na EMERJ e começou sua trajetória como concurseira, almejando uma toga antes dos 30 anos. No entanto, esse caminho foi repleto de desafios, com reprovações e momentos de desânimo.
Foi no meio dessa busca que a Bahia entrou em sua vida. Ao pisar em Salvador, Thais sentiu uma conexão especial e mágica com a cidade. Apesar das dificuldades, ela venceu a primeira fase do concurso – que foi suspenso e refeito – e chegou à prova oral. Durante esse período, descobriu que estava grávida, vivendo uma mistura de pânico e felicidade ao se preparar para a prova com a barrigão.
O nascimento de seu filho ocorreu em um momento desafiador; ele precisou de cuidados intensivos após o parto. Thais se reinventou como mãe, enfrentando dificuldades financeiras e o fim de seu casamento. A docência tornou-se uma nova oportunidade, ajudando-a a recuperar sua independência e revitalizando seu sonho.
Após anos de luta, Thais recebeu a tão esperada nomeação para o cargo de juíza do TJBA. A posse foi um dia inesquecível, celebrado com sua família, especialmente com sua mãe e tia. Agora, ela acorda todos os dias grata por trabalhar em um lugar tão significativo e por criar seu filho com paz.
Thais afirma que encontrou sua verdadeira vocação e vê na magistratura a chance de impactar a vida das pessoas. Sua história é um exemplo de luta e resiliência, e quem se interessar em saber mais pode conferir seu livro, “Magistrada: a justiça na ótica delas”.
E você, o que achou dessa jornada inspiradora? Compartilhe suas opiniões nos comentários, vamos conversar!
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