O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que a ofensiva militar na Faixa de Gaza seguirá em frente, independentemente de um possível acordo de cessar-fogo com o Hamas. Essa declaração fortalece a posição do governo israelense, que já está realizando incursões terrestres com tanques se aproximando da Cidade de Gaza. Netanyahu enfatizou que Israel “não voltará atrás” na operação, aprovada há dez dias pelo Conselho de Segurança Nacional.
Essa decisão de intensificar a ação militar tem gerado divisões significativas dentro de Israel. Famílias de reféns expressam preocupação de que essa escalada represente uma “sentença de morte” para os sequestrados.
Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou oficialmente um cenário de fome em larga escala na Faixa de Gaza, uma situação sem precedentes na região. Essa avaliação, que contou com a colaboração da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), se baseou em critérios rigorosos: 20% da população enfrenta escassez extrema de alimentos, 30% das crianças sofrem de desnutrição aguda e a taxa de mortalidade por inanição alcança duas pessoas a cada 10 mil habitantes diariamente.
O governo de Israel refuta as acusações de bloquear a entrada de ajuda humanitária, alegando que a declaração da ONU possui um “viés anti-sionista”. A combinação da ofensiva militar com a crise humanitária resulta em um agravamento da situação para os civis na região.
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