Divulgação/Polícia Científica

A Polícia Científica de São Paulo iniciou testes com o dispositivo LRAD (Long Range Acoustic Device), mais conhecido como “canhão sonoro”. Este equipamento poderá ser utilizado pelas forças de segurança do estado para controle e dispersão de multidões.
O teste foi solicitado pela vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil) para verificar a eficácia do canhão sonoro no enfrentamento dos “pancadões” na capital.
Como funciona o canhão sonoro
- O LRAD emite sons direcionados a longas distâncias.
- Quando usado em intensidade ideal, causa desconforto momentâneo, mas não é prejudicial à saúde humana.
- A tecnologia permite emissão focalizada do som, sem impacto significativo em áreas adjacentes ao dispositivo.
- Além disso, ele pode transmitir mensagens de voz, mesmo em ambientes muito barulhentos.
- O equipamento já é utilizado em países como Estados Unidos e Canadá.
A vereadora destacou que a segurança pública é uma das principais preocupações dos moradores de São Paulo. Ela mencionou denúncias relacionadas a crimes, como tráfico de drogas e porte ilegal de armas, nos pancadões, além da perturbação do sossego.
“A partir de hoje, a maior polícia científica da América Latina começa a realizar testes que podem acabar com um dos maiores problemas da cidade. Acompanharei de perto todas as fases desse estudo e, se for aprovado, será uma ferramenta inovadora para garantir o sossego da população que mais sofre com pancadões”, declarou Vettorazzo.
Em resposta ao pedido, a Polícia Técnico-Científica informou que elaborou um plano para investigar a viabilidade e os aspectos éticos desse equipamento, que gera controvérsias sobre possíveis danos à saúde.
O estudo buscará informações sobre a tecnologia do LRAD e seus impactos na saúde da população e dos agentes. A integridade auditiva e os direitos humanos serão prioridades. Os testes estão previstos para durar entre 12 e 18 meses.
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