Vídeo mostra ouvidor e policial civil batendo boca em frente a boteco

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No último dia 7, um episódio tenso ocorreu em frente a um bar no centro de São Paulo. O ouvidor das polícias, Mauro Caseri, e um policial civil do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) protagonizaram uma discussão acalorada, que foi filmada por uma cliente. O vídeo foi divulgado agora, no final do mês.

O incidente está sob investigação da Corregedoria da Polícia Civil. No vídeo, o policial confere documentos de Mauro e da mulher que grava a cena. A abordagem se deu após a intervenção da polícia em uma apresentação de dança do grupo Brasil Legal, que estava obstruindo a via.

Após a intervenção da viatura, Mauro tentou defender a mulher que estava sendo abordada. Ele forneceu sua funcional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ao policial, que desconhecia sua posição como ouvidor.

Conversa acalorada

Quando o policial registrou os documentos, Mauro ficou irritado e classificou a atitude como “inadequada”. O policial, mantendo a calma, respondeu que Mauro tinha o direito de se manifestar.

“Você vai ver que é mais que opinião […] sou ouvidor das polícias e amanhã vou enviar um ofício para o corregedor reclamando do seu comportamento.”

O corregedor mencionado por Mauro é o responsável pela fiscalização da Polícia Civil no estado. O bate-boca continuou, com Mauro exigindo a devolução do documento, enquanto o policial disse que o devolveria após verificar as informações. O policial ainda insinuou que o ouvidor estava embriagado, o que aumentou a indignação de Mauro.

Sem resposta do ouvidor

A discussão se prolongou até que o policial devolvesse os documentos e seu parceiro sugirisse que Mauro se dirigisse à base do Garra para formalizar sua reclamação. Mauro respondeu que preferia contatar o corregedor. Em seguida, os policiais deixaram o local.

O Metrópoles tentou obter mais informações com Mauro, que redirecionou o pedido para sua assessoria de imprensa. Uma mensagem foi enviada ao setor de comunicação da Ouvidoria das Polícias, mas até o momento não houve resposta. O espaço permanece aberto para novas manifestações.

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