Em um momento crucial na busca por soluções para a guerra na Ucrânia, aliados se reúnem para discutir recentes diálogos de paz. A expectativa ganhou força após o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, encontrar-se com líderes europeus e Donald Trump em Washington. O cenário se torna mais promissor com rumores de que Zelensky e Vladimir Putin poderiam se encontrar, o que traria um novo ar ao conflito que já ceifou inúmeras vidas e está em um impasse, apesar de algumas movimentações por parte da Rússia.
Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, ressalta que qualquer acordo deve respeitar os interesses de segurança de Moscou. Ele afirma que, sem essa consideração, é inviável estabelecer um entendimento duradouro. Lavrov também mencionou a possibilidade de uma reunião entre os dois líderes, ressaltando que uma preparação meticulosa seria necessária.
Cerca de 30 aliados de Kiev, conhecidos como a “coalizão de voluntários”, se reunirão por videoconferência para discutir esses avanços. Emmanuel Macron, que esteve em Washington, garante que esta reunião os manterá atualizados sobre as decisões a serem tomadas. O foco será definir os passos seguintes para a Ucrânia.
Macron sugere Genebra como um potencial palco para o encontro entre Putin e Zelensky, mas afirma que a decisão sobre concessões territoriais depende da Ucrânia. Por sua vez, o governo suíço se oferece para garantir a segurança do presidente russo, caso ele seja convidado para uma conferência de paz.
Trump, que recentemente se reuniu com Putin, compartilhou em sua rede social um tom otimista sobre as perspectivas de paz. Ele revelou ter falado com Putin para preparar um possível encontro entre os dois líderes. Embora os avanços sejam alentadores, Macron alerta sobre a falta de confiabilidade de Putin e suas intenções, chamando-o de um “predador”.
Na última cúpula entre Trump e Putin, não houve um avanço concreto em relação ao cessar-fogo, e os ataques russos continuam. Zelensky, em conversas com Trump, foi instado a considerar algumas concessões. Ele expressou satisfação com a reunião e discutiu garantias de segurança que, segundo Trump, foram aceitas por Putin, embora a adesão da Ucrânia à Otan tenha sido descartada.
Notícias sugerem que Kiev se comprometeu a adquirir armamentos no valor de 100 bilhões de dólares dos Estados Unidos, com apoio europeu, em troca de garantias de segurança. O futuro das negociações ainda é incerto, mas os próximos dias prometem importantes desdobramentos.
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