Em uma ambiciosa iniciativa, a Prefeitura de São Paulo planeja uma ligação vital entre as zonas leste e oeste da cidade, substituindo o Minhocão com uma nova e moderna alternativa. Para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), esse projeto é uma prioridade que será licitada já no primeiro semestre de 2026 e promete incluir o segundo maior parque linear da capital.
A obra vai transformar o tráfego nas áreas do Bom Retiro, Pari e Belenzinho, criando uma nova via paralela à Marginal Tietê, que se estenderá da Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, até a Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé. Segundo Pedro Martim Fernandes, presidente da SP Urbanismo, essa nova avenida ligará diversos viários que atualmente são pequenos, aliviando o congestionamento na região.
Este projeto surge em um contexto de reavaliação do Minhocão, que poderá ser desativado nos próximos anos. Com a intervenção, espera-se uma melhoria significativa na mobilidade urbana, ao mesmo tempo em que se discute o futuro do famoso elevado.
Desapropriações e Oportunidades
Para viabilizar a nova avenida, algumas áreas precisarão ser desapropriadas. O decreto de utilidade pública, que dará início a esse processo, já está pronto e será publicado em breve. Algumas estruturas, como a unidade da Vila Reencontro, que atende pessoas em situação de rua, serão deslocadas para terrenos próximos, garantindo a continuidade dos serviços.
O projeto também prevê a criação de um parque linear com até 6,5 km de extensão, um marco na arborização de uma região que atualmente conta com escassa cobertura vegetal. O novo espaço verde não só trará uma nova paisagem, mas também irá combater as ilhas de calor típicas das áreas urbanas.
Como explica Pedro, a intervenção priorizará o menor impacto ambiental possível. “Reduzimos o desmatamento consideravelmente”, afirma, destacando a importância da arborização nesse novo projeto.
Boulevard Marquês de São Vicente
Outra faceta do projeto abrange o chamado “Boulevard Marquês de São Vicente”, que incluirá ciclovias, faixas para motos, automóveis e corredores de ônibus. A largura da via variará entre 38 e 44 metros, com áreas verdes planejadas ao longo do trajeto.
Requalificação do Centro e Impacto Social
O projeto reflete uma estratégia de requalificação urbana que visa atrair 200 mil novos moradores para o centro de São Paulo nos próximos anos. “Precisamos de infraestrutura de qualidade, de calçadas seguras, sombra e serviços adequados”, enfatiza Pedro, que acredita na importância de requalificar também áreas como Canindé, Pari e Bom Retiro.
Estimada em R$ 1,1 bilhão, a obra será discutida nas próximas audiências públicas, e a conclusão está programada para 2029. Assim, a cidade se prepara para uma nova era, onde qualidade de vida e mobilidade são fundamentais.
O que você acha dessa transformação urbana? Deixe seu comentário e compartilhe suas expectativas sobre este projeto que promete remodelar São Paulo!
“`
Comentários Facebook