O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que fez história ao se tornar o primeiro ex-líder condenado do país, enfrenta um momento decisivo. Após ser condenado por obstrução da Justiça e manipulação de paramilitares, ele se prepara para apelar de sua sentença, buscando apoio na “oração” e na fé. Com 73 anos, Uribe revelou que se apega a seus entes queridos e à espiritualidade em meio à tempestade jurídica que o cerca.
A sentença, que será divulgada nesta sexta-feira, marca um capítulo marcante na política colombiana. A juíza determinará quantos anos de prisão o ex-presidente deve cumprir, enquanto seus advogados se preparam para um recurso que será encaminhado ao Tribunal Superior de Bogotá. O tribunal terá até 16 de outubro para tomar uma decisão final sobre a pena.
Esse drama jurídico começou em 2012, quando Uribe processou o senador de esquerda Iván Cepeda, que o acusou de vínculos com paramilitares. Ironicamente, a partir de 2018, a Suprema Corte começou a investigar Uribe por suposta manipulação de testemunhas, levando à sua renúncia como senador em 2020 para perder o foro privilegiado e enfrentar o processo na Justiça comum.
Em 2024, o que foi chamado pelo público de “julgamento do século” culminou com a determinação da juíza de que Uribe estaria por trás de uma estratégia coercitiva para fazer testemunhas alterarem seus depoimentos. Ele ouviu o veredicto de sua residência em Rionegro e agora, em Bogotá, espera mais um momento que poderá alterar seu legado.
Este desfecho levanta questões vitais sobre a accountability dos líderes no cenário político colombiano. Como essa história se desenrolará? O que você pensa sobre a situação de Álvaro Uribe? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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