A Anistia Internacional fez um apelo urgente pela libertação de 11 cristãos detidos na Líbia, um grupo que inclui dez cidadãos líbios e um paquistanês. Esses homens e mulheres foram condenados a penas que variam de três a 15 anos de prisão sob acusações de “insultar o Islã” e “promover a ideologia do cristianismo”, ações que não deveriam ser punidas em um mundo que valoriza a liberdade religiosa.
Conforme relatado pela Anistia, os julgamentos seguiram procedimentos que desrespeitam os direitos humanos básicos. Os acusados não puderam contar com a defesa de advogados, as provas apresentadas foram questionáveis e as testemunhas nunca foram ouvidas. As detenções, realizadas pela Agência de Segurança Interna em março de 2023, foram motivadas por alegações de proselitismo, uma prática ainda não criminalizada no país.
Investigações revelaram uma realidade alarmante: muitos dos detidos foram submetidos a torturas e coerções, forçados a confessar crimes em interrogatórios sem a presença de seus defensores. O sofrimento de uma das esposas, que só conseguiu se comunicar com o marido após cinco meses, exemplifica a angústia familiar arraigada nessa situação, enquanto sua filha pequena esperava ansiosamente pela volta do pai.
Diante disso, a Anistia Internacional exige que o Ministério Público líbio conduza uma revisão abrangente dos casos, libere os prisioneiros imediatamente e inicie investigações independentes sobre as violações de direitos humanos, incluindo torturas e detenções arbitrárias. A organização enfatiza que as condenações devem ser anuladas, uma vez que refletem a prática pacífica da fé, um direito básico que deve ser respeitado.
Junte-se a nós nessa causa. Compartilhe suas opiniões e faça sua voz ser ouvida em defesa da liberdade religiosa!
Comentários Facebook