No cenário atual, o senador Otto Alencar (PSD) saiu em defesa do governador Jerônimo Rodrigues (PT), frente às críticas sobre a política fiscal do estado. O ponto central da discussão é o recente pedido de empréstimo de R$ 4,5 bilhões, que gerou controvérsias. Em entrevista ao Bahia Notícias, Otto ressaltou que a Bahia se destaca por ter um dos menores índices de endividamento entre os estados brasileiros.
Ele comparou a situação da Bahia com a de outros estados, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, todos com dívidas superiores a 100% da receita corrente líquida. Otto destacou que, enquanto esses estados acumulam dívidas exorbitantes, a Bahia, com um endividamento inferior a 40% de sua receita, representa uma postura financeira responsável.
Parte dessa dívida, segundo o senador, se refere a precatórios herdados de gestões anteriores, incluindo a do ex-governador Jaques Wagner (PT), que administrou o estado entre 2007 e 2015. Otto enfatizou que Jerônimo Rodrigues não arca com dívidas geradas durante seu governo e que as acusações feitas nesse sentido revelam um desconhecimento sobre o que realmente é uma dívida pública.
Ele explicou ainda que o atual governador apenas está honrando compromissos vinculados a decisões judiciais. Sem recursos suficientes para quitar os precatórios, a opção por buscar empréstimos com condições favoráveis se torna necessária, evitando assim o calote. Otto citou Rui Barbosa, que dizia: “A ignorância duvida porque desconhece aquilo que ignora”, reforçando a necessidade de entender melhor o contexto fiscal.
Além disso, o senador lembrou as dificuldades enfrentadas pela Bahia em acessar crédito durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), quando o estado ficou quase sete anos sem conseguir empréstimos. Embora o ex-governador Rui Costa tenha tentado viabilizar um empréstimo com o Banco Europeu de Investimentos, sua solicitação foi negada. Hoje, a Bahia tem a capacidade de tomar novos empréstimos, já que é avaliada pelo Tesouro Nacional com uma nota de categoria A ou B, o que abre portas para novas contratações.
E você, o que pensa sobre o endividamento da Bahia e as opções de crédito do estado? Deixe sua opinião nos comentários!
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