A manga baiana, cultivada na vibrante região de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, enfrenta desafios significativos. Atualmente incluída na lista de produtos que sofrerão um aumento de 50% nas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, a fruta aguarda um movimento decisivo do presidente Donald Trump. Recentemente, Trump divulgou uma lista de produtos brasileiros que não serão afetados pela sobretaxa, adiando a implementação do novo imposto para o dia 6 de agosto. Essa manobra traz um fio de esperança para os produtores.
A Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) acompanha a situação de perto, na esperança de que novas negociações possam manter o mercado americano aberto para as mangas brasileiras. Em comunicado, ressaltou sua disposição em intermediar conversas entre importadores dos EUA e o governo brasileiro, sempre buscando formas de mitigar possíveis prejuízos aos seus associados.
Os números não mentem: em 2023, a produção de manga na Bahia alcançou impressionantes 704,2 mil toneladas, gerando faturamento de R$ 1,6 bilhão. Destes, R$ 860 milhões foram direcionados para exportação. Os principais destinos incluem a Holanda (39%), Estados Unidos (30%), Espanha (13%) e outros países ao redor do mundo.
Com uma área plantada de cerca de 32,4 mil hectares — o equivalente a 32,4 mil campos de futebol —, as fazendas localizadas em Juazeiro, Casa Nova, Sento Sé e Curaçá representam a essência e a força do agronegócio baiano.
Diante desses dados, temos a oportunidade de refletir sobre o futuro da manga brasileira. Como você vê a importância da agricultura no Brasil, especialmente em tempos de incerteza? Compartilhe suas opiniões e participe dessa conversa vital!
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