A Associação de Imprensa Estrangeira em Israel e nos territórios palestinos pediu explicações imediatas ao Exército israelense e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, após o bombardeio que resultou na morte de cinco jornalistas no Hospital Nasser. A entidade expressou sua indignação em um comunicado e pediu um posicionamento claro em relação aos assassinatos de Hossam Al Masri, Mohamed Salama, Mariam Abu Daqqa, Moaz Abu Taha e Ahmed Abu Aziz, profissionais que trabalhavam para veículos como Reuters, Associated Press e Al Jazeera.
O local atingido, que era utilizado frequentemente por jornalistas para transmissões ao vivo devido à sua boa conexão com a internet, também resultou na morte de outras 15 pessoas, incluindo um estudante e um socorrista. Em resposta, o Exército israelense afirmou que suas tropas não têm como alvo jornalistas e anunciou que está conduzindo uma investigação sobre o ocorrido.
A FPA insistiu que Israel deve interromper a prática de atacar jornalistas, destacando que muitos já perderam a vida em Gaza sem justificativa. Além disso, a associação criticou a restrição imposta por Israel, que impede a entrada de jornalistas internacionais na região. A FPA conclamou líderes internacionais a tomarem medidas para proteger os profissionais de imprensa, ressaltando a gravidade da situação. Desde outubro de 2023, 245 jornalistas e cinegrafistas foram assassinados, conforme dados do governo de Gaza.
É um momento crítico em que a segurança dos jornalistas em conflitos é essencial. O que você pensa sobre a situação atual? Compartilhe suas opiniões nos comentários.
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