Recentemente, a Bahia celebrou uma queda significativa no desemprego, atingindo a menor taxa desde 2012, com uma taxa de 9,1% registrada entre abril e junho de 2025. Esse dado, revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e divulgado pelo IBGE, demonstra um avanço na recuperação econômica do estado, após um período de dificuldade.
Para entender melhor esse cenário, Mariana Viveiros, supervisora do IBGE na Bahia, enfatiza a importância desse resultado: “A taxa de desocupação caiu de forma significativa no segundo trimestre, resultando em um número recorde de trabalhadores, com a maioria das atividades econômicas apresentando saldos positivos”.
Entretanto, o relato de Maria Clara Dias, uma administradora financeira de 39 anos que enfrentou quase um ano de desemprego, ressalta os desafios persistentes. Após uma busca incansável por novas oportunidades, ela conquistou uma vaga em abril. “O mercado de trabalho na área administrativa em Salvador é restrito, e precisei olhar para fora da capital para encontrar mais chances”, compartilhou Maria Clara, refletindo sobre sua trajetória de resiliência.
Este panorama, no entanto, ainda enfrenta obstáculos. Apesar da queda nas taxas de desemprego, a subutilização da força de trabalho permanece alta, afetando 27% da população economicamente ativa da Bahia. Muitos profissionais aptos encontram dificuldades tanto para acessar vagas adequadas quanto para permanecer ativos na busca por emprego.
Mariana Viveiros alerta que a melhoria nos índices é impulsionada majoritariamente por empregos informais, que acabam por pressionar os salários para baixo. Assim, embora a Bahia tenha registrado avanços, ainda ocupa a segunda posição no ranking de desemprego entre os estados brasileiros, atrás apenas de Pernambuco.
Outras 11 unidades da federação também atingiram as menores taxas de desemprego desde o início da série histórica. Apesar dos altos e baixos, a esperança de um futuro mais estável e promissor para o mercado de trabalho na Bahia e em todo o Brasil permanece viva. O que você pensa sobre a situação do emprego no seu estado? Compartilhe suas ideias e experiências nos comentários!
Comentários Facebook