O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionou sobre o inquérito que investiga sua suposta atuação para coagir autoridades brasileiras. A defesa entregou seus esclarecimentos nesta sexta-feira (22).
A manifestação ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabelecer um prazo de 48 horas para que Bolsonaro esclarecesse possíveis descumprimentos de medidas cautelares e outras condutas ilícitas.
De acordo com informações do G1, os advogados do ex-presidente afirmaram que o indiciamento feito pela Polícia Federal apresenta “vazios de indícios” e negaram qualquer violação. “Jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”, afirma a defesa.
A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-os de atuarem juntos para pressionar ministros do STF e parlamentares, com a intenção de interferir no julgamento do processo.
A investigação aponta que áudios extraídos do celular do ex-presidente revelam articulações feitas por ele com Eduardo e o pastor Silas Malafaia para intimidar autoridades e influenciar o andamento do processo.
Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos, se manifestou por meio das redes sociais. “É lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e filho e seus aliados”, comentou.
O julgamento sobre a tentativa de golpe está agendado para iniciar em 2 de setembro no STF. Bolsonaro e seus aliados enfrentam acusações por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
O desdobramento deste caso promete trazer à tona questões importantes sobre a atuação de figuras políticas e a Justiça no Brasil. O que você pensa sobre o papel das instituições nesse momento? Comente abaixo!
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