Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma série de exames no Hospital DF Star, em Brasília, após obter autorização judicial para deixar a prisão domiciliar. Os resultados indicaram a persistência de gastrite e esofagite, com intensidade reduzida, exigindo um tratamento medicamentoso contínuo.
O médico-chefe da equipe de Bolsonaro, Claudio Birolini, destacou como o confinamento pode afetar negativamente a saúde, limitando atividades como caminhadas. Essa inatividade não apenas agrava problemas digestivos, mas também pode impactar condições como a hipertensão arterial.
O boletim médico revelou que a endoscopia mostrou a continuidade da esofagite e da gastrite, necessitando de tratamento contínuo.
O que é gastrite?
A gastrite é a inflamação da mucosa que reveste o estômago, podendo ser aguda ou crônica. Diversos fatores, como infecções, uso excessivo de medicamentos e estresse, a podem provocar. Os sintomas mais comuns incluem:
- Dor ou queimação na parte superior do abdômen;
- Azia;
- Náuseas e vômitos;
- Sensação de estômago cheio;
- Perda de apetite;
- Sangramento em casos graves, como vômito com sangue.
O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos que reduzem a acidez estomacal, como inibidores da bomba de prótons. Se houver infecção pela bactéria Helicobacter pylori, antibióticos são necessários. Além disso, mudanças no estilo de vida, como evitar álcool e manter uma dieta balanceada, são essenciais para prevenir crises.
A gastroenterologista Tabata Cristina Antoniaci enfatiza que uma alimentação adequada pode facilitar a digestão. “Um prato balanceado com carboidratos, proteínas e legumes é fundamental. É importante também evitar grandes quantidades à noite”, ressalta.
Esofagite
A esofagite é a inflamação da mucosa do esôfago, frequentemente causada pelo refluxo gastroesofágico, que ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago. Os sintomas incluem:
- Azia intensa;
- Dor no peito;
- Dificuldade ao engolir;
- Gosto amargo na boca;
- Rouquidão e tosse persistente.
Segundo o endoscopista Thiago Souza, em situações graves, pode ocorrer sangramento e dificuldade para ingerir sólidos. “Esses sintomas podem impactar negativamente a qualidade de vida”, observa.
No tratamento da esofagite, comportamentos como não se deitar após as refeições e elevar a cabeceira da cama são essenciais. Medicamentos para controlar a acidez, como omeprazol, também são frequentemente utilizados, além de intervenções cirúrgicas em casos mais severos.
O diagnóstico de gastrite e esofagite, mesmo em estado menos intenso, exige vigilância contínua e acompanhamento médico regular.
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