Sha’Carri Richardson, a prodigiosa velocista americana, conhecida mundialmente por suas conquistas nos 100 metros rasos, marcou a mídia de maneira inesperada. No último domingo, 27, a campeã mundial e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris foi presa no aeroporto internacional de Seattle-Tacoma, acusada de agredir o namorado, o também atleta Christian Coleman. A situação se tornou pública na sexta-feira, 1º, após a polícia liberar os detalhes do incidente.
As câmeras de segurança capturaram momentos que revelam um cenário conturbado: Richardson foi flagrada segurando a mochila de Coleman, bloqueando sua saída e o empurrando contra a parede. O relato policial ainda menciona que ela teria jogado um objeto — possivelmente um fone de ouvido — em direção ao namorado. Apesar do incidente, Coleman, campeão mundial dos 100 metros em Doha-2019, optou por não apresentar queixa e não se identificou como vítima, mas a acusação foi registrada como violência doméstica de quarto grau.
O episódio ocorreu apenas quatro dias antes do Campeonato Americano de Atletismo em Eugene, Oregon, importante seletiva para o Mundial de Tóquio em setembro. Em vez de deixar isso abalar sua preparação, Sha’Carri continuou a mostrar seu talento, avançando para as semifinais da prova dos 100 metros três dias após a detenção. No entanto, optou por desistir dessa prova e deverá focar os esforços nos 200 metros.
Aos 25 anos, Richardson se destacou não só pela sua velocidade, mas por sua personalidade forte e algumas controvérsias fora das pistas. Em 2021, ela já havia enfrentado uma suspensão das Olimpíadas de Tóquio devido a um teste positivo para THC, um composto encontrado na maconha.
Como você analisa a trajetória de atletas sob pressão e as consequências das suas ações? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa!
Comentários Facebook